segunda-feira, 2 de abril de 2012

Quando se utiliza o transporte público [Parte 3]

Falei que eu não levaria um mês pra voltar ?! :)

Quando você duvida do que não sente 

E você deve estar pensando "como assim duvidar do que não se sente?" ou está lembrando de alguma situação inusitada onde você realmente duvidava do que não sentia HAHA, aos que ainda estão se perguntando "como assim ?!" Nada de pânico, eu explico!

Já falamos sobre o quanto um transporte pode surpreender nossos olhos, nosso nariz e afins e agora é hora de falar daquele momento mágico em que você simplesmente não sente.

Será que é mesmo possível não sentir algo em um ambiente tão inacreditavelmente ruim?! Será que é possível ter algo neutro?! Algo simplesmente que não seja percebido, sentido ?! Hoje a noite no Glob Tha na Internet.

Sim meu bem é super possível e pensando assim depois chega ser engraçado, uma vez eu estava conversando com a linda da Karen, sobre nossas experiências no trem, e ela me contou que uma vez a estação tava tão lotada, que ela não entrou no trem, ela foi levada pela multidão e nessa 'brincadeira' ela simplesmente foi suspensa, prensada, e passou a flutuar, sim FLUTUAR, ela não sentia o pé tocar no chão, simples assim.

NÃO, não é simples assim FLUTUAR dentro do trem, não é normal, não ter a sensação de estar em pé, estar suspensa por centenas de estranhos? Na hora, não deve ser nada agradável, imaginem a cena vexatória de alguém espremido e sem poder tocar o chão (Não sei vocês mas eu me acabo em risadas com essa 'imagem'). 

A minha experiencia foi menos espírita, a estação também estava igualmente lotada, e eu  estava com uma bolsa enorme, o trem chegou (todos se prepararam), e quando as portas se abriram eu fui igualmente levada, mas consegui manter os pés no chão (graças ao meu bom Deus, porque a imagem de alguém com 1,67 de altura flutuando no trem, deve ser bem pior), mas aí eu fui levada para um lado e o restante da minha bolsa para outro, o que aconteceu, eu fiquei sentindo a alça da minha bolsa ser puxada para para trás, eu não conseguia ver minha bolsa, eu sabia que ela não estava próxima e não conseguia senti-la de fato, eu só sentia a alça e só uma mensagem passava na minha cabeça "SENHOR eu vou chegar em casa só com a alça da minha bolsa, EU ACABEI de perder minha bolsa??! Não O.o eu não posso perdeer minha bolsa, minha maquiagem, meu bilhete único, MEU CELULAR..." gente quando eu pensei no meu celular bateu desespero, e eu tive a brilhante ideia de tentar localizar minha bolsa com o tato, afinal de contas se ela, não tinha rasgado, eu podia encontra-la,  puxa-la pra perto de mim, e pronto estaria tudo bem *-*

E la fui e minha mãozinha, abrindo espaço atrás de mim e quando eu achei que tava perto, e podia jurar que minha bolsa estaria ali, dei não uma, mas duas apalpadas NA BUNDA de um estranho, e como se não bastasse, quando eu percebi que se tratava de uma bunda, eu simplesmente soltei um gritinho"Ai meu Deus, apertei uma bunda" (agora não me pergunte porque eu fiz a insanidade de gritar algo do tipo, é uma surpresa até para mim)  e o dono da dita cuja falou "Opa, foi a minha"  e o vagão inteiro riu da minha face. E não, eu nem imagino a cor que eu fiquei...

No final das contas o dono da bundinha macia me ajudou a achar minha bolsa, ela não se rompeu, ninguém me espancou por assédio, e eu fui pra casa feliz!

E é isso... Essa foi a parte 3 e logo mais estarei aqui para a última parte da série, espero que tenha gostado! Beijos, beijos :** Volte sempre, okay coisa munita da sua mãe ;)